Passado alguns dias da grande enchente que prejudicou
milhares de Barravelhenses a OBAL tece comentários sobre o ocorrido e suas
providencias
Um teste de matemática
dizia mais ou menos assim: uma torneira
coloca 24 litros por minuto em um tanque com capacidade de 200 litros , e que o ralo aberto elimina 4 litros por minutos, após quantos
minutos o tanque irá transbordar?
Em Itajuba a
tubulação retirada a mando do vereador Dalete
está sendo substituído por uma
estrutura pré moldada com maior vazão
e o próprio vereador Dalete pede que esta obra seja duplicada (câmara de
vereadores 16/abril).
Qual
o beneficio da retirada dos tubos de maneira emergencial, interrompendo
inclusive a água potável que jorrou por horas?
Integrantes da OBAL que moram em Itajuba informaram que no ato as águas já estavam baixando e continuavam
represadas rio abaixo, não vamos dizer que foi inútil mas esta tubulação quando
foi colocada deveria prever este tipo de vazão.
A
alardeada liberação da obra da Barra do rio Itajuba segundo informações está
baseada em projeto dos anos 2000 e foi cancelada pelo ministério publico
federal na época por falta de estudos ambientais e brigas políticas, hoje no
local além dos escombros da antiga
ponte existem pedras depositadas por antigos governantes na sua margem norte, que impedem que a força da
enxurrada rompa a areia.
A
enchente no bairro são Cristovão se deve principalmente a falta de vazão do rio
Cancela, este foi canalizado sem um
projeto único, sempre tapando furos a custas da inundações e sobre este residências e comércios
hoje impedem um acesso ao rio.
A
enchente na parte norte dos bairros Icaraí até o fórum também tem o mesmo motivo
falta de vazão dos ribeirões que em hipótese alguma deveriam ser canalizados
para que sobre eles se construísse residências e até um órgão do Governo
do Estado.
Com
uma Defesa Civil bem estruturada e muita boa vontade a cidade aos poucos volta
ao normal, mas é ai que mora o perigo:
Os erros continuam
os mesmos:
1 - Falta
estudo e informação sobre qual é realmente
a vazão que cada curso de água de Barra
Velha deve ter, é uma questão matemática
simples envolve a área de cada bacia, se este estudo existe não foi divulgado.
2 - Falta um projeto geral
onde todas as ruas tem sua tubulação
determinada, o projeto apresentado pela CASAN
ainda está nem foi analisado pelos vereadores.
3
- Falta determinação em mandar destruir aquilo que está errado e que
compromete a vazão dos cursos de água e fazer
o adequado,
4 - Falta fiscalização do poder publico que deixa
que cursos de água sejam utilizados como esgoto, deposito de lixo e permite construções sobre eles e em suas margens.
5 – Sobra dinheiro para ser empregado sem um
projeto , e obras serão feitas, como até agora, na base do
achometro. Milhares de reais serão
gastos desta maneira.
6- Para
construir uma casa necessitamos de projeto
e engenheiro responsável e da
liberação do órgão publico, pois que façam também este rito na concessão de obras
retificadoras.
A resposta do
problema matemático (10) é simples, no
caso da cidade como não se pode impedir que a torneira seja aberta (chuva) temos
que construir RALOS suficientemente dimensionados para que a
pessoas não sofram . Acreditamos que desta vez a lição tenha sido aprendida
senão “Vamos pagar” novamente.
Daqui a um ano quando as águas de março vierem novamente fechando o verão, se nossos rios e
ribeirões não estiverem dimensionados e
livres o cenário será o mesmo